Você já tentou marcar um rolê com amigos e saiu com um “vamos ver uma data em junho”? Pois é. Crescer é legal, mas a vida adulta sequestrou a espontaneidade.
Quando éramos mais jovens, fazer amigos era fácil. Bastava estar no mesmo lugar, olhar pro lado e começar uma conversa.
Hoje, até o “vamos marcar” já virou piada pronta.
Parece que a única coisa que sabemos marcar… é reunião no Google Calendar.
A rotina apertada, o excesso de compromissos e o bombardeio de notificações fez com que os encontros presenciais virassem quase um evento raro.
A espontaneidade perdeu espaço pra planilhas, compromissos e “manda localização”.
O pior? A gente sente falta disso.
Daquele café que começa do nada. Do “tô aqui perto, bora?”.
Da conversa que se alonga, da risada que surge sem filtro.
Mas mesmo sentindo falta, a gente não consegue mais agir sem planejar.
Uma pesquisa da Ipsos mostra que 67% dos brasileiros têm dificuldade em marcar encontros com amigos.
E outro dado curioso: 45% dos adultos evitam planejar rolês e preferem “deixar acontecer”, mas acabam frustrados com o isolamento.
Ou seja: a vontade de viver momentos reais existe — mas a estrutura da vida adulta atrapalha.

No fundo, a gente não parou de querer conexão.
A gente só aprendeu a viver com medo de ser inconveniente.
Ou pior: com medo de não ter tempo.
A espontaneidade foi trocada por um tipo de segurança emocional:
“Se eu planejo, não me decepciono.”
Mas sabe o que isso gera?
Mais solidão.
Menos vínculos reais.
E uma vida onde tudo precisa de aprovação, confirmação e horário.
Só que as melhores histórias ainda nascem do improviso.
Marcar com antecedência é necessário, sim.
Mas e se a gente deixasse espaço pra um pouco mais de caos?
Pra uma visita inesperada. Um convite de última hora. Um “cheguei, tá aí?”
A vida real não cabe num feed.
E os encontros que viram lembrança nem sempre têm pauta.
Eles só precisam de presença — e de alguém que diga sim na hora.📌 Experimente:
Mande agora uma mensagem pra alguém dizendo: “bora um café essa semana? sem data, só aparecer.”
E veja o que acontece.
A Truuver acredita que as conexões mais verdadeiras não são marcadas — são vividas.